Uma razão
Sei pouco da quentura da tarde
Ou do encanto que se pode rir do riso,
É uma brancura amadurecendo sonolenta,
Preguiça dividida em lembranças
Coisas sossegadas com pés de algodão
Passo surdo, sem que possa ouvi-los.
Um cesto de jardins tranqüilos
Sinto a solidão petrificando
E difícil lutar de um todo
Morrer inútil nos outros
Sem uma razão de existir