LAGRIMAS DE AMOR

 

Quando a lagrima sinto que na face rola

Na pálpebra inchada de tanto chorar

Em minha mente o passado se desenrola

Mostrando-me que foi inútil eu sonhar.

 

Então minha alma pega na lira sua

E começa uma canção a dedilhar

Como se fizesse serenata para a lua

Que de tanto amor esta a definhar.

 

E como se amasse o clarão do luar

E com ele quisesse fazer uma parceria

Declarando nesta doce e bela melodia

O quanto esta desejando amar.

 

Nos lábios um pálido sorriso aflora

No coração a saudade que ainda arde

Sabendo que o amor a deixou foi embora

Deixando sempre triste o seu final de tarde.

 

E nestes versos talvez de rima pálida

E neste fogo que o corpo incendeia

Vou folheando as paginas ainda não lida

Deste amor que está preso em cadeia.

 

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 20/05/2009
Código do texto: T1604423
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