LAGRIMAS DE AMOR
Quando a lagrima sinto que na face rola
Na pálpebra inchada de tanto chorar
Em minha mente o passado se desenrola
Mostrando-me que foi inútil eu sonhar.
Então minha alma pega na lira sua
E começa uma canção a dedilhar
Como se fizesse serenata para a lua
Que de tanto amor esta a definhar.
E como se amasse o clarão do luar
E com ele quisesse fazer uma parceria
Declarando nesta doce e bela melodia
O quanto esta desejando amar.
Nos lábios um pálido sorriso aflora
No coração a saudade que ainda arde
Sabendo que o amor a deixou foi embora
Deixando sempre triste o seu final de tarde.
E nestes versos talvez de rima pálida
E neste fogo que o corpo incendeia
Vou folheando as paginas ainda não lida
Deste amor que está preso em cadeia.