O VENTO
Um vento suave no coqueiro
Fazendo as folhas balançar
Tornando isso bem corriqueiro
Parece que estão ao mar a reverenciar.
Como se estivesse o vento suspirando
Sentindo a saudade de um alguém
Em suaves toques vão passando,
Pelas folhas em voz mansa dizendo meu bem.
O mar ao sentir o vento em sua imensidão
Fica-se agitando com tamanha bravura
Querendo sugar o vento para dentro do coração
E devolver-lhe o gesto em forma de ternura.
Mas ao primeiro calor do sol d’aurora
Onde o raio do sol já se faz sentir
Nas folhas do coqueiro que já chora
A despedida dos carinhos que ira partir.
Amanheceu o dia e tudo se fez iluminado
Mas o mar que ainda continua agitado
O vento se afastando ainda apaixonado
Promete ao mar que voltara ao seu reinado.