COISA NENHUMA

Não me atrevo a pedir-lhe um sorriso

Quando sei a verdade que te povoa.

Ou me entrego assim por inteiro

ou me empresto a te reinventar.

Quando as gotas são lágrimas

Dessas que fluem da interrogação,

Seria eu um presente de amor

Bastasse sonhar outra mulher.

Tão simples gritar que te amo

Mesmo sem resposta alguma

dessa dúvida que me consome

Um Amante que nada plantou.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 21/05/2006
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