Febricitando...

Desacolho solidões, paro verdades,

febricitando de amor, louvores dados,

um último homem apaixonado,

um mundo iludido.

Motejo rimado neste poema louco

enfulijando a vida, virando broto

onde nada quer nascer de mim sorrindo.

Confidenciosos os passos andam,

escondendo caminhos, tecendo ondas,

como se houvesse um mar dentro da alma.

Delegante eu findo tudo.

Há um poema feito meio confuso,

onde tento desacolher o que me é fácil

e dar consumição a dois abraços:

um é o teu, o outro o do mundo...