PROCLAMO, QUE TE AMO

Pretendia dizer
algo novo sobre
os teus olhos...
Porém não tenho
os adjetivos próprios
à mão,
para tal incursão.
Então, detenho-me
em admirá-los...
Beijá-los,
era minha vontade,
e, dentro desta realidade,
encontro-me...
Defino minha paixão,
em versos impróprios
evitando até os abrolhos,
deste imenso mar
que invejam teus olhos.
Porém, preciso parar,
para pensar:
azuis são os meus,
e cor de mel os teus...
Porém, com certeza,
coube a natureza,
pinta-los...
Não saberia agora,
nesta hora,
um elogio digno fazer.
Contudo posso dizer,
e, com força proclamo,
que ainda te amo...

Marco Orsi