Jaz à tua frente, algo estarrecido
Vítima da tristeza do passado
Sem som, sem vida, peito corrompido
Sem glória, sucumbido e transtornado
Nem sombra, nem suspiro, nada mais
Nem mesmo a presença dos demais
Tão frio, tão carente, tão vazio
E a luz, de brilho opaco e arredio
Lembrei-me de você, tal qual recordação
Daquelas travessuras, de dois apaixonados
Dos olhos, uma lágrima, precipitou-se ao chão
E nós, imersos nela, e separados
Se existe vida além da vida
Eu peço nunca te ver mais
Pois és sabor, vida sofrida
Estarrecido, algo à tua frente, nunca mais!
Vítima da tristeza do passado
Sem som, sem vida, peito corrompido
Sem glória, sucumbido e transtornado
Nem sombra, nem suspiro, nada mais
Nem mesmo a presença dos demais
Tão frio, tão carente, tão vazio
E a luz, de brilho opaco e arredio
Lembrei-me de você, tal qual recordação
Daquelas travessuras, de dois apaixonados
Dos olhos, uma lágrima, precipitou-se ao chão
E nós, imersos nela, e separados
Se existe vida além da vida
Eu peço nunca te ver mais
Pois és sabor, vida sofrida
Estarrecido, algo à tua frente, nunca mais!