PASSEI E VOCÊ NÃO ME VIU

Bandeiras frias são defraudadas sobre nós

Na dor que estar com a alegria que estou

Na luz cobreada, um papel de chuva fina

Eu abro o que nasce na mente, e crio um vazio

Meu coração descompassou

Fiquei mais tempo comigo

Abri meus olhos abertos

Apareci como um frágil na gaiola

Se eu me quero sempre

Sinto-me à toa

Quando vejo o silêncio

Da minha mente que não cessa e não perdoa

Agora uma calma predomina

Na face que me ensina

Na hora destrambelhada

Que insiste em ser a minha voz

Quando vem a manhã

Escondo e vou ao sol

Como entender a maneira

De estar-se-á sem me ferir

Sei que tenho dificuldade

Medindo cada minuto da vida

Fico de novo perdido

Nada é ser nada

De tudo que ainda resta

Numa certeza clara temos o amanhã...

MOISÉS CKLEIN.

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 16/05/2009
Código do texto: T1597453
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