angústia

a minha angústia que minh’alma espanta

me degenera e de mim judia

se não te vejo, minha febre é tanta

que mais um pouco acho que morria

se não te tenho, não há quem garanta

que vou poder chegar ao fim do dia

fico sem forças como aquela planta

que não bebeu a água que devia

desgovernado, tudo me suplanta

sou governado pela letargia

a intolerância em mim se agiganta,

mas só comigo, só por picardia

mas se tu vens, ah, como isso me encanta

volto a viver num mundo de alegria

Rio, 15/05/2009

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 16/05/2009
Código do texto: T1597025
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