Na escuridão interrogo: onde está o meu amor?...

Frágil...

Inquieta...

Interrogo os Anjos.

- Os Anjos silenciaram...

Sofrida

Em saudade

Interrogo a lua...

- Mas a lua se calou...

As estrelas que me deste se apagaram

Antes que eu as interrogasse.

Despedem-se de mim todas as luzes.

As lembranças pedem licença para ir-se;

- Mas não permito!... – É só o que eu tenho!...

Então elas ficam, amargas e doces...

Lembranças de um tempo que o Tempo levou...

Minha mão até então fechada, abre-se

E, em lugar das estrelas que colocaste ali e que se foram,

Liberto pirilampos que vão enfeitar a noite...

No efêmero estou...

Mas nas centenas de luzes miudinhas

Que apagam e acendem

Sou...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 16/05/2009
Código do texto: T1596768
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