Amor e Medo
Cito que hoje faço bem de ser o que não sou
vivo tentando entender teus olhos
brilham sobre a variante dos momentos bons
vivo vendos as areias sobre a poeria de um novo tempo
e o desejo esbarrando nos detalhes de um conhecimento sobre a vida
o medo de ser aquilo que ainda não se pode ser
fraco, ver que nada é o que se vê
e tudo que você sente, não é nada comparado com que a de vir.
Cito que hoje não há se não pena e desconhecimento
viver a amor
sendo que a distância traz a agonia
uma agonia que vagueia devagar tomando conta como uma forte gripe,
te deixando sem saída senão a tardia inverdade
do velho sentimento.
Do mesmo amor nasce o medo
medo do desconhecer
medo que virá
sem conhecer
medo de amar sem se entender
completar sem ficar
ali parado vendo que ela cresce e você a espera
por que a ama de maneira completa
a maneira do ser humano.
Amor do mesmo medo
medo do mesmo amor
fico segregado
esperar a minha agonia
agonia de anos a fio nas espera de alguém que está longe do meu lado esquerdo
do peito de maneira a ficar somente a perceber cada detalhe da alma
que só se completa
ao lado da amada.