VIDA MARCADA

AVALANCHE QUE ROLA DESENFREADA

INUNDANDO A ROTA EM COLISÃO.

SEM FRONTEIRA, SEGUE DESTROÇADA

ARRANCANDO A BASE DA RAZÃO.

SEM COMPASSO, SEM DEMORA

MARCAS GRAVADAS DO SIM E DO NÃO,

REPOUSA ARDENTE PEITO AFORA,

SALPICANDO DE DOR O CORAÇÃO.

BEBENDO PELOS BARES, VIDA BOEMIA,

CANTANDO ILUSÕES, SERENATAS PERDIDAS.

É ASSIM QUE O MACHO TEM A FÊMEA,

ANTES QUE A ALMA O ACORDE, RESSEQUIDA.

PODEM DIZER QUE SOU DESREGRADO;

QUE À TODA DAMA, EU ME ENTREGO.

MAS, SE ME PEDEM UM BEIJO MOLHADO,

NÃO SENDO OS SEUS LÁBIOS, NEGO.

SE DESISTIRES DE MIM, NÃO IMPORTA

SEM AMOR, LEMBRANÇAS ME CONSOMEM.

AQUELE TEMPO DE AMOR ME CONFORTA,

QUANDO TU ME FAZIAS HOMEM.

ESTE BOÊMIO É BOÊMIO POR AMOR...

UM AMOR ESQUECIDO NA ESTRADA.

VOU SEGUINDO SEGURANDO A MINHA DOR,

DENTRO DE MIM, VIDA MARCADA.

Escola do poeta/RJ - 10/10/1989

Direitos autorais numerado em registro

Lewilson
Enviado por Lewilson em 15/05/2009
Reeditado em 16/05/2009
Código do texto: T1596509
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