Perdoa
Me perdoa por pecar!
Mas meu corpo te chamou sem eu chamar.
Minhas mãos procuram as tuas,
Numa leve e fugaz lembrança.
Me perdoa por pecar!
Mas tu me acordas no pensar...
E desbravas meu egoísmo,
Meu esquecimento do sentir,
Fazendo-me querer ir... Prazer contigo sentir.
Me perdoa por pecar!
Sem importar-me com as cores,
Quis mesmo é provar teus sabores.
E não esqueço tuas mãos...
Me arrancam tão estupidamente a razão,
O sabor da continuação...
É melhor que seja assim,
Pois não provarei do doce que só me trará paladar...
"...Eu sou poeta e não aprendi a amar."