MELIANTE

Jamais

Malandro como foste

Experiência no rosto

Pensaste os da patota

Perdeste tu?

Nas curvas de uma deusa

que Deus poste

Mulher

brincadeira de mau gosto

E tu mulekote

brincaste

O coração em

riste

Foste tanto delinqüente

com deusas-Graças

os comparsas disse: pegue nao se apegue se afaste

Ele dono de um zoio triste

Danou

ser reincidente

Vadiante e nas ruas suscita

Morreste sempre num lábio

E nos sambas ressuscita

Nunca entregaste

o peito a quem enquadra

Guardaste de assalto

os beijos que ladra

Meliante

e penitente e traste

de resto

o coração em seqüestro

de resgate

o beijo doce

de uma inocente

que roubaste

Que fizeste do mulekote, criança

que trouxeste favo a sua andança

A moça melindrou

a brincadeira do

malandro

Na inocência e no contraste

deste voz de prisão

ele sem anos de perdão

Ela como olhaste

enquadrou o gatuno

cafajeste

dono de um olhar soturno

mais um peste

O beijou que ladrou

não entregaste

já trocaste até com a rota

Perpetuaste não

Melhor seria e foste

Morreste no amor

Na curva de uma deusa

Uma mulher brincadeira

De mau gosto

Que Deus poste

akins kinte
Enviado por akins kinte em 15/05/2009
Reeditado em 24/05/2009
Código do texto: T1595977