NESSES TEUS OLHOS, MEU AMOR, NESSES TEUS OLHOS…

Vejo estrelas

De uma força de viver

Com arrebatada paixão

Vejo anjos a planarem

E a elevarem aos céus

A tua incomensurável Imensidão

Nesses Teus olhos, Meu Amor, nesses Teus olhos…

Sinto a força de mil mundos

Sinto a vitalidade dos meus

Sinto que o milagre pode ser possível

Que os sonhos que julgo particulares

Também podem ser Teus

Nesses Teus olhos, Meu Amor, nesses Teus olhos…

Leio os livros que escrevo

E aqueles que pretendo escrever

Sinto a tua ternura neles

E por isso

No teu olhar os posso ler

E os anjos voltam

Duma forma doce

E natural

Para o paraíso dos sonhos

Nos poderem levar

Isento de amores e desamores

Plenos dum amor completo

Que ninguém

Nem mesmo o Invisível

Nos ousa tirar

Navegando nós

Em oceanos cosmológicos de ternura

Em que confundo o vento que passa

Com os teus beijos

Com o teu corpo

E sorriu

Dando gargalhadas de prazer

Pois o tempo pode passar por nós

E nada

Nada pode fazer

Dado amarmo-nos

Para além de qualquer tipo de convicções

Estimarmo-nos

Para além das lágrimas

Que nunca deixarão de cair

Da dor

Que irá sempre aparecer

Eu amo-te

E Tu a mim

Sendo o conforto

A segurança

Desse sentimento

Que acima de todas as coisas

Irá Eternamente

Prevalecer…

Nesses Teus olhos, Meu Amor, nesses Teus olhos…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 15/05/2009
Reeditado em 15/05/2009
Código do texto: T1595491
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