NESSES TEUS OLHOS, MEU AMOR, NESSES TEUS OLHOS…
Vejo estrelas
De uma força de viver
Com arrebatada paixão
Vejo anjos a planarem
E a elevarem aos céus
A tua incomensurável Imensidão
Nesses Teus olhos, Meu Amor, nesses Teus olhos…
Sinto a força de mil mundos
Sinto a vitalidade dos meus
Sinto que o milagre pode ser possível
Que os sonhos que julgo particulares
Também podem ser Teus
Nesses Teus olhos, Meu Amor, nesses Teus olhos…
Leio os livros que escrevo
E aqueles que pretendo escrever
Sinto a tua ternura neles
E por isso
No teu olhar os posso ler
E os anjos voltam
Duma forma doce
E natural
Para o paraíso dos sonhos
Nos poderem levar
Isento de amores e desamores
Plenos dum amor completo
Que ninguém
Nem mesmo o Invisível
Nos ousa tirar
Navegando nós
Em oceanos cosmológicos de ternura
Em que confundo o vento que passa
Com os teus beijos
Com o teu corpo
E sorriu
Dando gargalhadas de prazer
Pois o tempo pode passar por nós
E nada
Nada pode fazer
Dado amarmo-nos
Para além de qualquer tipo de convicções
Estimarmo-nos
Para além das lágrimas
Que nunca deixarão de cair
Da dor
Que irá sempre aparecer
Eu amo-te
E Tu a mim
Sendo o conforto
A segurança
Desse sentimento
Que acima de todas as coisas
Irá Eternamente
Prevalecer…
Nesses Teus olhos, Meu Amor, nesses Teus olhos…