“Eu poderia explodir através do teto se simplesmente me virasse e corresse”



Fugaz !


Imagino que sim mas por que correria?
Acaso não são de algodão os meus panos?
Acaso não são doces minhas mãos onde se aninha?
Vire-se para mim e conceda-me a luz do seu sono

Sua lágrima ainda está presa em minha pétala lisa
Pouse seu juízo sobre meus doces olhos profanos
O crispar das folhas sob seus pés é minha música de outono
Venha, navegue pelo interno de mim e sinta

Dance comigo na sonoridade do meu abandono
Voemos pela correnteza das etéreas plumas
Faça-mo-nos eternos imersos de amor e poesia
Num leve lastro de brumas, espumas e sonhos







Deixo um beijo de agradecimento para o meu amigo Alexandre por me ter gentilmente cedido sua imagem e frase, de onde brotou minha inspiração.
Ana Átman
Enviado por Ana Átman em 14/05/2009
Código do texto: T1593650
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