“Eu poderia explodir através do teto se simplesmente me virasse e corresse”
Fugaz !
Imagino que sim mas por que correria?
Acaso não são de algodão os meus panos?
Acaso não são doces minhas mãos onde se aninha?
Vire-se para mim e conceda-me a luz do seu sono
Sua lágrima ainda está presa em minha pétala lisa
Pouse seu juízo sobre meus doces olhos profanos
O crispar das folhas sob seus pés é minha música de outono
Venha, navegue pelo interno de mim e sinta
Dance comigo na sonoridade do meu abandono
Voemos pela correnteza das etéreas plumas
Faça-mo-nos eternos imersos de amor e poesia
Num leve lastro de brumas, espumas e sonhos
Deixo um beijo de agradecimento para o meu amigo Alexandre por me ter gentilmente cedido sua imagem e frase, de onde brotou minha inspiração.