O DOCE SILÊNCIO DOS MEUS MEDOS


No cansaço excessivo da noite sem conseguir dormir
A loucura me abraça o abraço a que me sinto o forte
Não percebo e sofredor por amor, paixão a exprimir
Oro a recordação a saudade e neste vago transporte.
 
Mas me assusta, silencio os medos me preocupam,
Não tenho pavor a nada e a nada temo porque tanto?
Nas horas do relógio dos ponteiros a que não andam
Destaque sóbrio, nobreza fiel do meu salgado pranto.
 
Empossados no amor que a noites silenciosas e frias
Nas lunetas da vida, claridade por teimosia enviando
Na sombra de um todo assombra luz que me extasia,
Espírito valente em que acordado tem-me soberano.
 
Risco de cansaço que a vida me traja e me condensa,
Amargamente que impulsiona o nada ver e o tudo ser
Que busco na mais férvida  na esperança pela crença;
Neste cansaço busco a Deus a tudo ser e nada eu ver!
 
 
Condensa
 1 Tornar mais denso.
2. Liquefazer (vapor ou gás).
3. Fig. Sintetizar.
4. Resumir.
 =resumir
Férvido
adj.
Ardente; fervoroso, veemente; apaixonado; impaciente; fogoso
  sóbrio
adj.
1. Moderado no comer, no beber, e em geral em todos os apetites sensuais.
2. Bel.-art. Liter. Em que não há multiplicidade de imagens, de ornatos, de formas aparatosas.


antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 12/05/2009
Reeditado em 12/05/2009
Código do texto: T1590622
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