Sussurros de Amor

Já tem tempo que não verso...

Ao meu amor que tanto prezo

E que sempre confesso e professo

O tanto quanto que eu a quero

Mas sei que é mulher ocupada

Cuida do trabalho, criança e casa

E eu um simples poeta desocupado

Vagabundo e ocioso aposentado

Sonhador e navegador do amor

Sempre excitado e bem tão danado

Vêm aqui dizer à sua doce amada

Que ela não lhe sai da lembrança

E que estou a matutar pela cabeça

De ler algo dela com sua fita e tranças

Que morro no desejo de um abraço

De tê-la agarrada aos meus braços

Ah Amor! Perdoe às minhas carências

A vontade louca de beijar a tua boca

Fungar, cheirar e delirar em teu pescoço

Meu Deus! Como amo tudo nessa moça

E a vontade de se insinuar leve e safado

Mergulhado feito náufrago nas tuas coxas

E brincar em tua pele com os meus dedos

Serpenteadores corajosos e de certo medo

Intrépidos, curiosos, moleques, ousados

Mais rápidos que os dos larápios políticos

Insaciados querendo tocar nos teus seios

Murmurar e sussurrar sensuais mil segredos

Deixar-te molhadinha para depois...

Enxugá-la com meus ‘beijos toalha’

Nova modalidade recém inventada

De minha patenteada tecnologia

Inovada e tecida na boa fibra sadia

Em suas descobertas poético-vadias

Então... Amor! Vim aqui agora de dia

Só para matar as saudades das poesias

E dizer-te num grito bem baixinho...

Pleno, ébrio, de inundados carinhos

Apenas para te ver aí feliz sorrindo

Ao ler estas breves palavrinhas:

Que eu te amo!

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 12/05/2009
Reeditado em 12/05/2009
Código do texto: T1590445