SAUDADE
Parei com o amor na tranqüilidade
Deste grande crepúsculo de afeto
Ergui um altar branco e bem ereto
Invocando a pálida e triste saudade.
Concentrei-me na dor fazendo igualdade
Com o meu passado este predileto
Lembrando os anos da minha mocidade
Vou caminhando compassivo e quieto.
Lembrando com tristeza e magoas
No rosto um córrego de lagrimas
Gemendo chorando vou a fráguas
Cativo deste amor que une nossas almas.