ÁPICE

Cavalgando na primavera

Encontrei entre espinhos

Uma extinguida flor

Que a cada período

Exalava bálsamo de suas fragâncias

Sobre o colo do belo Líbano

Cheiro radiante

Que sempre seduz

As mãos que tocam

A beleza da púdica flor.

Às vezes como mum sonho

As fazer esse carinho

Expirava a raríssima rosa

O mais terrível veneno

Contagiante anelo do aroma e espinho

Não alcançado

Jamais conquistado

Por isso...

Fez pedir-lhe uma coisa:

Ser sensível a sua imagem

Admirar o ápice da beleza

Desejar inspirar seu perfume

Conseguir o climax da inspiração

Mas numa redoma frágil e transparente

Preferiu a rosa não ser tocada

Pelo seu admirador.

MA SOCORRO

ma socorro
Enviado por ma socorro em 12/05/2009
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