ÁPICE
Cavalgando na primavera
Encontrei entre espinhos
Uma extinguida flor
Que a cada período
Exalava bálsamo de suas fragâncias
Sobre o colo do belo Líbano
Cheiro radiante
Que sempre seduz
As mãos que tocam
A beleza da púdica flor.
Às vezes como mum sonho
As fazer esse carinho
Expirava a raríssima rosa
O mais terrível veneno
Contagiante anelo do aroma e espinho
Não alcançado
Jamais conquistado
Por isso...
Fez pedir-lhe uma coisa:
Ser sensível a sua imagem
Admirar o ápice da beleza
Desejar inspirar seu perfume
Conseguir o climax da inspiração
Mas numa redoma frágil e transparente
Preferiu a rosa não ser tocada
Pelo seu admirador.
MA SOCORRO