Freud Explica?

A Poesia deita o próprio Freud no divã
Ao rezar por Amor a Analista de manhã.
Até ele adoece e por isto no divã se deita
Para tentar se salvar com a própria receita...

Mas não há neste Universo resistência
Porque a Poesia vence toda a Ciência
Até a psicanálise rende-se à etérea química
Quando uma única Estrofe é anímica

Dos mais doces sentimentos da Cientista
Que ao beber os versos de Amor do Artista
Deita aos pés da cama do Poeta a análise

E faz pelas reminiscências que vêm do cálice
Despertar da sonolência sem sonho Freudiana
A Mulher Linda Sonhadora, Amorosa e Humana!


Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 12/05/2009
Reeditado em 01/06/2012
Código do texto: T1589014
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