Maravilhosos dias

O sol não tem a mesma luz, o dia não produz igual beleza,

O ar perdeu toda leveza, o azul do mar não mais seduz.

A lua na noite estampada, parece pálida estátua sem vida,

A estrela d’alva parece perdida na escuridão da madrugada,

Elas se veem sem saída debruçando-se sobre o nada.

Fareja triste um animal noturno, a leve brisa fria me congela.

Minha alma solitária anela, teu beijo, alívio taciturno.

A sombra que me acompanhava seguiu teus passos pela rua,

Fugitiva procurando a tua, que também, à minha procurava.

Tudo ficou tão cinzento, num horizonte que era colorido,

Cada partícula mudou na Terra, no mar e céu, o frio incompreendido...

Poque depois de nossa despedida não mais sorriu para mim a tola vida,

Os instantes que se seguem são tristeza, incessante e atônita agonia

Só tua presença pode dar ao meu mundo, a antiga cor de amor e alegria!

Daqueles maravilhosos dias...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 11/05/2009
Reeditado em 28/07/2017
Código do texto: T1588605
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