O Convite no Olhar
Um olhar vadio
deixa prender a atenção
por uma silhueta de mulher.
Estuda o delicado
desenho das curvas,
examina com cuidado
o movimento ritmado.
Percebe algo de musicalidade,
reconhece algo de transcendental,
agradável visão.
Pouco interessa o céu ser anfitrião
das luzes douradas do entardecer,
e se a lua desponta
generosamente cheia,
prometendo uma bela noite.
Pouco importa se a rua
está vazia ou repleta,
silenciosa ou
tomada por sons urbanos.
Naquele instante
basta a imagem feminina,
ela a tudo domina
como se fosse uma deusa.
Inquieta o coração masculino,
tudo é desassossega,
tudo é agitação febril.
É como se o ser feminino
fecundasse a razão masculina
e esta encantada por magia
se expandisse em inspiração,
potenciando o seu olhar,
aquecendo o seu coração,
transformando em poeta
aquele que era apenas homem.
Um olhar vadio
deixa prender a atenção
por uma silhueta de mulher.
Estuda o delicado
desenho das curvas,
examina com cuidado
o movimento ritmado.
Percebe algo de musicalidade,
reconhece algo de transcendental,
agradável visão.
Pouco interessa o céu ser anfitrião
das luzes douradas do entardecer,
e se a lua desponta
generosamente cheia,
prometendo uma bela noite.
Pouco importa se a rua
está vazia ou repleta,
silenciosa ou
tomada por sons urbanos.
Naquele instante
basta a imagem feminina,
ela a tudo domina
como se fosse uma deusa.
Inquieta o coração masculino,
tudo é desassossega,
tudo é agitação febril.
É como se o ser feminino
fecundasse a razão masculina
e esta encantada por magia
se expandisse em inspiração,
potenciando o seu olhar,
aquecendo o seu coração,
transformando em poeta
aquele que era apenas homem.