Poema 48

Não vás sumindo assim

Amor da minha vida.

Não vás sumindo nesta turva confusão.

Acalenta-me mais um pouco,

Que eu vivo pra ti.

Surge-me em sonhos,

Enobreças-me a vida

Que há muito é só errar.

Não vás sumindo assim

Que o vazio não faz surpresa,

Tua presença é incerteza,

É suspiro de um náufrago.

Não vás sumindo assim

Do mar gelado da minha vida.

Domar tudo em sua direção.

Maldito
Enviado por Maldito em 11/05/2009
Código do texto: T1588078