UM DIA, NÃO HOJE, TALVEZ AMANHÃ…
Os nossos corações
Baterão num único som
Num único compasso
O Amor será visível
E deixará apenas na poesia
De ocupar um imenso
E belo espaço
Um dia, não hoje, talvez amanhã…
As minhas manhãs e infinitas jornadas
Não terão o peso
Dum eterno crepúsculo
Olharei o que me rodeia com um sorriso
Deixando
Dos sentimentos ter medo
Um dia, não hoje, talvez amanhã…
Passarás a ser alguém
A que eu possa Amar
Sem receios
Que te possa magoar
Um dia, não hoje, talvez amanhã…
O amor jorrará
Como uma fonte inesgotável
Pele que se sente
Permeável
À tua presença
E assim
Plena dela
Escreverei belas histórias de amor
Com final feliz
Porque aprenderei a acreditar em tal
Fazendo dessa forma de vida
A minha lenda
O meu mito
A minha realidade
Supremo
E intocável Ideal
Um dia, não hoje, talvez amanhã…