Eu Fora!

Que Mulher! É esta mulherzinha minha.

Mesmo que esteja hoje mais gordinha

E não seja mais uma “Gisele Bünchen”.

Ainda que as perninhas dela inchem

E tenha dificuldade em vestir-se

Eu adoro quando a vejo despir-se.

A admiro e aprecio as curvas novinhas

E o seu rostinho já sem as suas covinhas...

Ela se sente às vezes envergonhada

Mas apesar de um pouquinho pesada

Eu a pego no colo como a noivinha

Que eu elevei ao trono de Rainha

E a levo para o nosso cantinho especial

E a amo como se fosse na noite nupcial

Mas sem lembrar da forma que ela tinha

Eu a descubro como é hoje mais cheinha

Eu não a escolhi pelo peso como galinha

Eu a escolhi pela sua Alma maravilhosa

Não porque fosse a que achei mais gostosa

Ou porque era fisicamente a mais certinha

Pois eu já sabia que a natureza é assim

E não será porque ela ganhou mais peso

Que eu vou lhe oferecer o meu desprezo

E trocá-la por outra que não ame a mim

Iludido pelos atrativos da leviana matéria.

Justo ela que me acompanha desde a miséria

Eu vou abandonar apenas pela gordura

Que eu mesmo comprei junto com as doçuras?

Se a biologia não permite que emagreça

Por mais que às dietas siga e obedeça

Ela pode ficar do porte que a vida quiser

Assim eu a amarei como mais Mulher.

E não serei eu que vou enlouquecê-la.

Eu é que não vou deixar de querê-la

A obrigando a sacrifícios que não merece.

A Alma dela não engorda nem emagrece!

( Este é dedicado a todas as Mulheres que sofrem por incompreensões de qualquer tipo. Apesar de viver sozinho, as considero todas como minhas e para elas escrevo.)

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 11/05/2009
Reeditado em 16/03/2014
Código do texto: T1586982
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