Eu Fora!
Que Mulher! É esta mulherzinha minha.
Mesmo que esteja hoje mais gordinha
E não seja mais uma “Gisele Bünchen”.
Ainda que as perninhas dela inchem
E tenha dificuldade em vestir-se
Eu adoro quando a vejo despir-se.
A admiro e aprecio as curvas novinhas
E o seu rostinho já sem as suas covinhas...
Ela se sente às vezes envergonhada
Mas apesar de um pouquinho pesada
Eu a pego no colo como a noivinha
Que eu elevei ao trono de Rainha
E a levo para o nosso cantinho especial
E a amo como se fosse na noite nupcial
Mas sem lembrar da forma que ela tinha
Eu a descubro como é hoje mais cheinha
Eu não a escolhi pelo peso como galinha
Eu a escolhi pela sua Alma maravilhosa
Não porque fosse a que achei mais gostosa
Ou porque era fisicamente a mais certinha
Pois eu já sabia que a natureza é assim
E não será porque ela ganhou mais peso
Que eu vou lhe oferecer o meu desprezo
E trocá-la por outra que não ame a mim
Iludido pelos atrativos da leviana matéria.
Justo ela que me acompanha desde a miséria
Eu vou abandonar apenas pela gordura
Que eu mesmo comprei junto com as doçuras?
Se a biologia não permite que emagreça
Por mais que às dietas siga e obedeça
Ela pode ficar do porte que a vida quiser
Assim eu a amarei como mais Mulher.
E não serei eu que vou enlouquecê-la.
Eu é que não vou deixar de querê-la
A obrigando a sacrifícios que não merece.
A Alma dela não engorda nem emagrece!
( Este é dedicado a todas as Mulheres que sofrem por incompreensões de qualquer tipo. Apesar de viver sozinho, as considero todas como minhas e para elas escrevo.)