POEMA ESPACIAL
Jorge Linhaça
21/10/2005
Adornei meu corcel de estrelas
paramentei-me de sois luzidios
A via Láctea fiz de minha esteira
Para ti me enfeitei de atavios
Cavalguei entre estrelas brilhantes
Nebulosas trespassei para te ver
buracos negros vasculhei em rompantes
Senti o calor do sol em meu peito arder
Mas no vácuo apagaram-se as estrelas
supernovas eclodiram à minha frente
Galáxias desapareceram sem eu vê-las
O sol em meu peito tornou-se poente