COMO NÃO AMAR UMA MULHER SUBLIME?

JULIA

Tu és molde

Melífluo & Suave

Da mais felina

Formosura

Este seu falar

repassado em ternura

esse seu domar furacões

com brandura

tu libertas os meus da censura

Julia

Tu és doce flor graciosa

Em haste sublime

Formosa

Acácia, Gérbera, Cinerária

Perene é tua cochonilha ardorosa

Julia

Acordar sem o frescor agridoce

Do teu bojo de pétalas macias

Pueril santuário de prazer

Alquimia diáfana do querer

É sentir a premência de haurir

O teu hálito vitalício de amor

Julia

Esta canção me fez lembrar

Do refrão coleante e asceta

Com que tu envolvente agrilhoas

Despretensiosamente o seu incauto poeta:

Julia, Julia

que me dá o seu amor,

que me dá o seu amor,

que me dá, que me dá

que me dá, que me dá

Julia, Julia ...

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Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 10/05/2009
Código do texto: T1585491
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