Não Sei De Onde Vieste.

Pousou serena e cândida

Como a dança de uma folha amarela

No meu leito, antes horto.

Os olhos piscaram como relâmpagos.

A tez me deixou absorto.

Fidedigna luz emprestada

De onde? Do céu frio e torto.

Da lua que esparrama

Delgado rio de prata

Correndo no seu seio

Transbordando em minha cama.

Ai, quando fecho os olhos

E abro-os novamente

Recupero meu olhar metafísico

E vejo seus contornos ao meu lado

Resquícios tão imponentes...

(Dedicado à Any)

Pedrosa de Souza
Enviado por Pedrosa de Souza em 09/05/2009
Código do texto: T1585375
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