Reencontro
Há tanto não a via!
Que saudades trazia comigo...
Vejo-a agora, com infinita alegria.
Abraças-me com um sorriso amigo.
Há tanto não a abraçava,
Mas jamais havia me esqucido
Da froma como você me olhava,
Do teu sorriso enternecido...
Querida, quanta falta você fez
Nas frias noites do inverno.
Tanto padeci.. Vês?
Por falta do teu abraço eterno...
Amiga; querida; amada...
Como fiquei feliz em vê-la!
Conto-te, de alma angustiada,
Que tentei esquecê-la.
Mas foi bobagem passageira.
Amo-te. Impossível negar esse fato.
Se um dia isso ocultei (que insensato!)
Foi por orgulho... Besteira...
Há tanto não a via sorrir!
Agora a vejo sorrindo, radiante.
Encontraste Aquele que sempre está aqui
E com Ele estarás, daqui em diante.
Amiga, que prazer te encontrar!
Que prazer te ver feliz.
Que bom poder te amar
Mais do que eu sempre quis.
Não, amor, não se entristeça...
Olhe para mim, levante a cabeça!
Amo-te, sim, como já disse antes,
Mas não te amo como amam os amantes.
Amo-te de um amor puro e infindável,
De um amor fraternal e afável;
Não é um amor constante e estável,
Mas é de uma intensidade imensurável.
Pode ser, amiga, que não queiras meu amor
Da maneira que quero entregá-lo.
Mas, saiba, eu morreria de dor
Se não pudesse confessá-lo.
Amada, digo pela última vez, então.
Alegrei-me em reencontrá-la
E ver nas mãos Dele teu coração,
Pois Ele é o único que saberá amá-la.
William G. Sampaio [7/5/09]