Poemas que nunca lerás...
Sandra M. Julio
Desce a tristeza numa lágrima
Ludibriando o sorriso que chora tua falta.
Na fímbria da razão
Floresce à tarde, dissimulando ausência...
Amarga a carência
De momentos que não existiram.
Adormecem sonhos no mel da imaginação,
Despertando o sabor de beijos
Perdidos num tempo de espera.
Alvorecem palavras a brincar versos
No silêncio de uma amarrotada noite de dúvidas.
Dissolvo-me na eternidade das lembranças
Buscando cravejar realidade.
Desatando do árido ventre
Poemas que nunca lerás.
Sandra
18/01/05