QUANDO CHEGO
Passo meu dia numa inquietude,
Impressão que o tempo não passa.
Olho as horas um tanto amiúde,
Coração fora do ritmo, descompassa.
Se respondo algo, não percebo,
Se olho ao meu redor, nada vejo.
Me sinto tonto, mas não bebo,
Teu amor, me torna um mal-fazejo.
Como pode ser isso assim?..
Louco pra findar o dia, retornar.
Amor doendo aqui dentro de mim,
Vontade imensa de teus lábios beijar.
A 150 por hora, chego em tua casa
Campainha, não atente, que demora!
Diante da porta me sinto em brasa,
Penso, sonho, ...é aqui que ela mora.
A porta abrindo, aparece o teu olhar,
Paralisado ante teu corpo de mulher.
Inebriado, como na volta de um bar,
Eu digo: Faz de mim o que quiser!
Escola do poeta/RJ -11/02/2009
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