Vendo a lua próxima ao mar
E o brilho de um reflexo
Tão suave a iluminar
Lembrei dos tempos, em que era Rei
 
Quando as minhas dúvidas
Eu mesmo decifrava
Quando a minha mente
Por mim mesmo trabalhava
 
Hoje, na incerteza dos fatos
Sou apenas resto
De poesias mal contadas
Sou letra de canções que eu escutava
 
Nada mudou...Senão!
O tempo que me fez envelhecer
Em meio às tardes
E em cada amanhecer
 
Só o que não muda
É esse tal luar
Frio, porém encantador
Que ainda faz-me delirar
 
Cala os meus passos
Acalenta a minha dor
Mas jamais me roubará o pensamento
Qual, te conheci...Retrato ou resto de Amor
O Guardião
Enviado por O Guardião em 18/05/2006
Reeditado em 05/09/2013
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