Beija-flor

De repente acho que te disse tudo,
Depois revejo meu pensamento
E percebo que algo faltou dizer, volto
E te encaro, porque as palavras
Não podem de jeito algum morrer.
 
Mas dirijo a ti com palavras carinhosas
Na verdade intencionalmente
Por entender que amor é vida; e vida
É amor, algo que ninguém tira da gente.
 
Tu ouves-me qual árvore a balouçar
Com o fraco vento; silenciosa e atenta
Porque em verdade te amo, e quem ama
Ao oferecer carinho de nada lamenta.
 
Sou prisioneiro das flores, beija-flor
Que não troca o necta pela semente
Quem ama, de verdade simplesmente
Ama e mesmo querendo não mente
.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/05/2009
Reeditado em 10/05/2009
Código do texto: T1580360
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.