Solidão de Poeta...
Soneto tão triste de amor hoje canto,
Sozinho a lembrar de você...
Poeta vazio eu me sinto,
Meu canto se transforma em chorar...
Lá fora uma chuva fina e fria,
Aumenta minha solidão,
Quem dera que a chuva que cai
Levasse-me aos seus braços,
E assim entre afagos e abraços,
Você acalentasse o meu coração...
Qual nada, sem querer, adormeço,
Acordo e ainda estou sozinho,
Angustia, depressão, saudade, ânsia louca,
É tudo o que há em mim...
Derrepente um sopro de bruma nevada
Ao meu ouvido sussurra,
Não chores poeta,
Sua amada te espera...
Sedenta de amor.