Papel de pão
Entre palavras e o silêncio
Rabisco em papel de pão este singelo traço
Somente a sombra de um sentimento
Onde o verso já não tem mais rima
Vale o que cabe dentro do nosso abraço
Toda a dor da esperança, eis nossa sina.
Não importa o papel, importa o coração.
Canta o poeta de peito aberto
Talvez ela não leia, talvez ela não ligue.
Cada frase com carinho tem destino certo
Talvez ela rejeite, talvez ela critique.
Dona dos meus versos neste papel de pão