Trocamos nossas vestes carnais

Trocamos nossas vestes carnais

Visto teu sexo e me entrego sem nexo.

Despudorado, noto em ti um ser diferenciado.

É mulher latente em ações e no dia a dia e

vira lobo mau na hora da orgia.

Veste meu sexo e se atira sobre mim. Nós

fartamo-nos em nossa originalidade sádica

e anormal.

Deliciamo-nos conjugando o verbo amar.

Adormecemos serenos provando o nosso

precioso veneno.

O veneno da paixão desmedida, atrevida e

desvairada.

Mulher de energia avassaladora me engole,

me socorre em sua masmorra querida livra-me

da doce morte e devolve-me a vida.

O NOVO POETA. (W.Marques).