Ao lembrar-me de ti

Ao Lembrar-me de ti...

Teu sorriso... Tua maneira...

Não somente por palavras,

Gestos macios, carinhos.

Mas por toda estrutura límpida

E demasiado belo.

Ao Lembrar-me de ti...

Teu olhar... Meu olhar...

Fitando sempre nos teus

Resplandecentes verdejantes

Mares de cristais.

Ao Lembrar-me de ti...

Teus olhos... Tua boca...

Jorra o majestoso vinho

Das uvas endeusadas,

Santificadas por Dionísio.

.

Ao lembrar-me de ti...

Teus seios... Tua pele...

Foram colchões suaves

De pena rara de ave,

Desenhada por artesões,

Milímetro por milímetro.

Ao lembrar-me de ti...

Teu corpo... Teus cabelos...

Imensas xilogravuras sensíveis,

Suavemente arredondadas

Coberta de virtudes e encantos.

Ao lembrar-me de ti...

Teu rosto... Tua face...

Alterna-se em múltiplas

Conjecturas resultantes

Da beleza de Afrodite.

Ao lembrar-me de ti...

Tua glória... Teu esplendor...

Grandeza Tamanha

Inalterável de ideais

E perspectivas igualitárias.

Ao lembrar-me de ti...

Tua existência... Teu existir...

Como verdadeiramente

Tu nunca foste.

Ao lembrar-me de ti...

Como verdadeiramente

Vós nunca exististes.

Grégori Augustus Reis
Enviado por Grégori Augustus Reis em 05/05/2009
Reeditado em 05/05/2009
Código do texto: T1577320
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