Sabes bem o quanto ainda te amo...
Sandra M. Julio
Quando passas displicente pelos meus olhos,
Teu sorriso se apossa da minh’alma,
Tumultuando a razão e a calma
Que desatentas seguem teus passos lépidos.
Atrevida, derramo teu nome em versos.
Em páginas soltas pela imaginação.
O brilho dos teus olhos entreabre a porta dos sonhos
Navegando passado e futuro, num presente, sem direção.
Imprevidente, sigo o aroma dos desejos,
Adormecendo ilusão e espera
Em fantasias e anseios...
Pilhéria de uma triste primavera.
Amarroto este sonho, que desliza calado
Em desvãos de saudade... Magoado.
Não entendo teu silêncio, portanto ainda te chamo.
Pois sabes bem, o quanto ainda te amo.
Sandra
26/05/05