O primeiro amor
Quando te conheci
Quando te conheci, era Abril.
Rutilante a primavera
Brotava em odores e mil cores sem fim
Quando te conheci, naquela terra,
Essa primavera, era quente
como as noites de verão,
diferentes da outra primavera
que conheci.
E a ilusão, esse sentimento
que se tomava de mim
desabrochava enfim
naquela menina sem pecado
linda, graciosa, casta
Que olhava para ti
como se ali a seu lado estivesse
o seu príncipe encantado.
E com a força que me dominava
que eu não entendia ainda
mas que se agitava já dentro de mim
comecei a ficar presa a ti.
E parou perante ti enleada , cor do carmim
Não me atrevia a colocar os olhos em ti
Fazia-o em segredo, quase a medo
E baixava-os quando sentia
que olhavas para mim
Olhos grandes, quentes, doces, brilhantes, eras
lindo como eu nunca pensara ser o meu amor assim
e, que já dizia em murmúrio o que ainda não esqueci.
Foste o meu amor
que eu procurava sem saber onde o encontrar
o que era aquela devoção que eu sentia
quando ouvia os teus passos?
Quando te aproximavas e simulavas
que eu nada valia para ti
Eu entristecia
Olhávamo-nos e, os nossos olhos
diziam o que a boca não sabia dizer.
E a tremer, quantas vezes nos tocamos.
Quando te conheci
foi uma primavera a rebentar dentro de mim
Havia nascido essa afecção que toda a vida te dediquei
Era um amor imaculado
E até talvez já pecado, nos pensamentos que nos enleavam
Um dia, partiste, o vento mau arrastou-te para longe
E eu, amargurada, verti lágrimas
E desse amor, apenas ficou
durante muito tempo, uma grande saudade,
que nunca esqueci
de tta
09-05-03
Quando te conheci
Quando te conheci, era Abril.
Rutilante a primavera
Brotava em odores e mil cores sem fim
Quando te conheci, naquela terra,
Essa primavera, era quente
como as noites de verão,
diferentes da outra primavera
que conheci.
E a ilusão, esse sentimento
que se tomava de mim
desabrochava enfim
naquela menina sem pecado
linda, graciosa, casta
Que olhava para ti
como se ali a seu lado estivesse
o seu príncipe encantado.
E com a força que me dominava
que eu não entendia ainda
mas que se agitava já dentro de mim
comecei a ficar presa a ti.
E parou perante ti enleada , cor do carmim
Não me atrevia a colocar os olhos em ti
Fazia-o em segredo, quase a medo
E baixava-os quando sentia
que olhavas para mim
Olhos grandes, quentes, doces, brilhantes, eras
lindo como eu nunca pensara ser o meu amor assim
e, que já dizia em murmúrio o que ainda não esqueci.
Foste o meu amor
que eu procurava sem saber onde o encontrar
o que era aquela devoção que eu sentia
quando ouvia os teus passos?
Quando te aproximavas e simulavas
que eu nada valia para ti
Eu entristecia
Olhávamo-nos e, os nossos olhos
diziam o que a boca não sabia dizer.
E a tremer, quantas vezes nos tocamos.
Quando te conheci
foi uma primavera a rebentar dentro de mim
Havia nascido essa afecção que toda a vida te dediquei
Era um amor imaculado
E até talvez já pecado, nos pensamentos que nos enleavam
Um dia, partiste, o vento mau arrastou-te para longe
E eu, amargurada, verti lágrimas
E desse amor, apenas ficou
durante muito tempo, uma grande saudade,
que nunca esqueci
de tta
09-05-03