BOLAS DE ISOPOR

Bolas de Isopor

Sobrevoam minhas madrugadas

Confundem-me tudo

Não me explicam nada,

Pairam sobre os céus dos meus pensamentos

Não me deixam em paz

Tiram-me o sossego a todo o momento,

São leves como sonhos

Ágeis como o ar

Desgovernadas sem direção não sei onde vão parar,

Logo que me deito pra dormir

Elas começam a voar

Conto uma, duas um milhão preenchendo todo o ar,

Como o sono se perde

Levanto-me e vou pra janela

E lá estão elas no céu, agora multicoloridas formando uma aquarela,

Vento louco de onde vem?

Traga pra mim de volta o amor

E leve pra longe essas bolas de isopor,

Eu travo uma corrida insana

Com a sombra num holofote

E na grandeza da noite sem fim, lá vem bolas de isopor se encontrar a mim,

Bolas montadas no céu, navegando no mar, em ruas escuras da cidade

Lembram das noites que passamos juntinhos

E tínhamos cumplicidade,

Não sei se é loucura ou se realmente as vejo ao meu redor

Só sei que são tantas as bolas de isopor

Que moldam a beleza do seu corpo que eu conheço de cor,

Peço insistente ao mundo que me deixe à lucidez

Que leve pra longe a loucura

E deixe o amor invadir-me de vez.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 04/05/2009
Código do texto: T1574330
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