QUANDO ME AMEI...
Quando me amei,
Comecei pensando em mim.
Amava o tudo que via,
Amava o que tocava,
Amava o que ouvia.
Amava o que sentia,
O sinal de uma aragem,
Que me conduzia,
Em uma carruagem.
Me levando a um lugar,
Onde o sol nunca se põe.
Ouvindo a melodia
Dos pássaros cantando
E eu amando...
Melodia que ensina
Dançar na chuva fina,
Melodia que tira dores,
Melodia que suaviza rancores,
Melodia que me faz sublevar...
Em beijos ofegantes,
Abraços sufocantes,
Me levando a uma dimensão.
Onde sonhos de amor,
São reais ao coração.
Quando me amei,
Esquecia de mim,
Esquecia quem eu era.
Nada queria, nem precisava.
Tinha tudo, nada faltava,
Onde estava...
Pode dizer que é um êxtase,
Quem sabe, pura anatomia...
Talvez utopia.
Importa a minha realidade...
Se ela é de vivos,
Quando abro meu coração
E revelo meus motivos.
São razões sublimes
De um sentimento,
Que calará
Qualquer argumento,
Nesse momento...
Comecei pensando assim,
Agora esqueço de mim...Por que?
Porque tenho todas as razões,
Pra pensar em você.
Escola do poeta/RJ
31/10/2006
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