Desventura de amar.
Sobre a rosa de luz, o tempo “despetala”.
Os pratos sujos sobre a mesa de jantar.
Dei minha alma e luz. Dei meu corpo e sangue.
O amor uma hora cai.
Sobre uma rosa de luz,
meus braços envolvem os dias. Em teus olhos lágrimas, escorrem minutos sem gloria.
E a fome, de amar, suas vestes sujas de paixão.
O conformismo da noite em ceder lugar ao dia,
são diz escuros, e a face apagada de um vez sem fim.
Minha voz sem força para quebrar o silêncio.
O amor é isso ai.
rosa de luz,
alquebrada de cores,
rosa e fome,
espinhos na carne.