Relicário do Amor
Desperto vazio,
Abro os olhos, vejo o céu,
Imóvel, escuro e frio
imagino o brilhar dos teus olhos
Cálido, flamejante e ardente
Repleto de estrelas solitárias
Luzes que tomam completamente
Ah! Se eu soubesse...
Semear ao céu que não resplandece
mudas desse amor que me enaltece
E no coração da humanidade que adoece
Perdido na solidão de quem adormece...
Ceifaria um singelo verso, feito prece.
Mas é fácil ser feliz
Basta deixar a noite passar
Esperando que a lua se vá, fria imperatriz
E deixe o Rei sol se apossar
Deste índigo céu de anis.
Já não me sinto solitário
Pois no céu vejo, libertário
Fugitivo, de pequeno relicário
A luz do teu olhar, brilho involuntário
Originado em um passado, antiquário
Em que Deus criou o mundo, breviário
E como quem te venera, caudatário
Sigo a te amar, destino fadário.
Desperto vazio,
Abro os olhos, vejo o céu,
Imóvel, escuro e frio
imagino o brilhar dos teus olhos
Cálido, flamejante e ardente
Repleto de estrelas solitárias
Luzes que tomam completamente
Ah! Se eu soubesse...
Semear ao céu que não resplandece
mudas desse amor que me enaltece
E no coração da humanidade que adoece
Perdido na solidão de quem adormece...
Ceifaria um singelo verso, feito prece.
Mas é fácil ser feliz
Basta deixar a noite passar
Esperando que a lua se vá, fria imperatriz
E deixe o Rei sol se apossar
Deste índigo céu de anis.
Já não me sinto solitário
Pois no céu vejo, libertário
Fugitivo, de pequeno relicário
A luz do teu olhar, brilho involuntário
Originado em um passado, antiquário
Em que Deus criou o mundo, breviário
E como quem te venera, caudatário
Sigo a te amar, destino fadário.