Carícias e abraços
Carícias e abraços...
Carícias da Mulher amada
sentiu carícias de carne agradecida
e abraços de estremecimentos
e montes a navegarem pelo amor da luz
e os assombros das sombras a fugirem
por rotas a romperem nos mistérios perdidos
Abri olhos e lembranças:
senti afagos amigos trás bater incônscio
contra o conhecido ignorado. Já não há aquela
Mulher. Outra, triste, vi que era companhia,
não sei se amada.
Voltei, olhos sem olhos, às carícias,
aos abraços da Mulher amada: carne e pele
e brandura sem a medida do tempo nem do espaço