Minha Mãe.
Vejo o teu sorriso
Entre as nuvens
Separação distinta das dimensões
Sinto que estendes as tuas mãos
Me acolhe como a um filho
Que zonzo e sem rumo
Atravessa a rodovia dos homicidas
Pronuncias palavras nos meus ouvidos
Quando um labirinto
Dificulta o meu ouvir
Acalantas este teu rebento
Que desavisado percorre por
Trilhas dantescas
Sem ao menos ter um cicerone
Municia-me de armas que
Que contrabandeias do paraíso
Armas que aprendo a usar aos poucos
Mas continuo no treinamento intensivo
Não choras por min
Apenas me socorres
Com a tua viatura celestial
Sei que tens o dom da Madona
Me faz ninar
Quando não tenho sonho
Me alimenta dos frutos doces
Do mundo invisível
Quando tenho fome
Ao teu lado tens o teu esteio
Que compartilhas com o teu propósitos
E evoluções
Que bom!
Vocês ainda existem...