Farol
 
Pra que lado foi o sonho meu
Neste porto solidão
De faróis acesos, olhos escondidos
 
Sonâmbula noite
Ilhada neste mar de ilusões
Na magia das ondas, que embala os sentidos
 
Vida minha as margens de lua
A sombra deste encanto viril
Nébula inebriante diluída
 
Noucat de sentimentos tolos
Limiar em dorso neste instante
Inusitado e frio
 
 Desaguado em perene desejo
De apontar o farol em tua direção
 
A querer encontrar pelos cantos
Amor ausente que permanece
Enternecido em minh’alma
Que reclama apenas
Por um aceno teu.
 
 

 
Antonia Zilma
Enviado por Antonia Zilma em 01/05/2009
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