Sem você
A pele que reveste o corpo,
Morre lentamente...
Por fome do seu toque,
Do amor de antigamente.
Os olhos, outrora brilhantes,
Não enxergam a vida que passa,
Cegos para os que lhes querem,
Tem a dor como comparsa.
A alma enlouquecida,
Já não tem mais crença.
Sente pelo céu esquecida,
Perdida na sua lembrança.
No peito um órgão que agoniza,
Sangra no rítmo da pulsação,
Árido, sem sentimentos...
Esqueceu-se que ainda é um coração.