Doce Pecado
Vieste pela magia,
da terra do nunca
pela razão, pela emoção,
na sedução do verso, versado
através da noite, vigilante,
salva-guarda em paixão!
Voaste pela fantasia
dos sete mares, apaixonada,
germinando, desaguando, perpetuando
o verbo em tua sutileza,
na sinceridade da realeza lágrima...
Ah! Madruga,
quase sem fim!
Caminhaste em seda,
deixando no lábio meu
o gosto do coração, em suspiros,
d’onde desabrochou, cantou,
e me encantou, mulher do meu chatô!
Dançaste pelos trigais
das águas do sempre
pela alma, pelo amor,
na tentação do avesso, poetado,
nas entranhas da penumbra, absoluta,
doce perfume do pecado guardado!
Auber Fioravante Júnior
29/04/2009
Porto Alegre - RS