pintura/Carlos Bracher
LUZ QUE SANGRA /LÍRICAS DE UM EVANGELHO INSANO
Luz ó luz que sangra
do ventre e sela
entre os lençóis da língua
da minha boca a abóboda
onde gritam os teus ecos
É desta lua no espelho
que reescreve o que não vejo e gorjeio?
Tudo revira tudo esfacela
o pó quando revolve o vôo
a luz que sangra entre o outono
e a primavera
e sorve do teu orvalho
na fenda do lábio a quimera
que acorrenta a gota à fera!
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
LUZ QUE SANGRA /LÍRICAS DE UM EVANGELHO INSANO
Luz ó luz que sangra
do ventre e sela
entre os lençóis da língua
da minha boca a abóboda
onde gritam os teus ecos
É desta lua no espelho
que reescreve o que não vejo e gorjeio?
Tudo revira tudo esfacela
o pó quando revolve o vôo
a luz que sangra entre o outono
e a primavera
e sorve do teu orvalho
na fenda do lábio a quimera
que acorrenta a gota à fera!
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